Elon Musk fecha acordo com ex-funcionários do Twitter dos EUA demitidos após ele comprar a rede social
21/08/2025
(Foto: Reprodução) Depois de comprar o Twitter, Elon Musk batizou a rede de X
David Swanson/Reuters
O bilionário Elon Musk e a rede social X fecharam um acordo provisório para encerrar um processo movido por antigos funcionários do Twitter nos EUA que alegaram ter direito a US$500 milhões em indenizações de rescisão.
Depois de comprar o Twitter em 2022 e rebatizá-lo como X, Musk demitiu cerca de 6 mil funcionários.
No acordo, apresentado na quarta-feira (20), os advogados da rede social e dos ex-funcionários pedem ao tribunal de apelação que adie a audiência marcada para concluir o acordo, que prevê pagamento aos trabalhadores demitidos e encerramento do processo.
Os valores exatos não foram divulgados.
Ex-funcionários acusam Twitter de calote
O acordo resolve um processo coletivo movido por dois ex-funcionários: Courtney McMillian, que chefiava os programas de benefícios do Twitter como “chefe de recompensas totais”, e Ronald Cooper, ex-gerente de operações.
Em julho de 2024, um juiz federal em San Francisco rejeitou a ação, e os ex-funcionários recorreram. A audiência estava marcada para 17 de setembro.
Advogados de Musk e McMillian não responderam imediatamente aos pedidos de comentário.
Os ex-funcionários argumentam que o Twitter tinha um plano de indenização em 2019 que garantia para a maioria dos funcionários o pagamento de dois meses de salário-base, mais uma semana por ano completo de serviço, em caso de demissão.
Empregos seniores, como McMillian, teriam direito a seis meses de salário-base.
Mas, segundo o processo, o Twitter pagou no máximo um mês de salário como indenização rescisória — e muitos não receberam nada.
Musk e as demissões em massa
Elon Musk demite metade dos funcionários do Twitter
Depois que Musk comprou o Twitter, em 2022, ele cortou mais da metade da força de trabalho como parte de uma estratégia de redução de custos.
No mesmo dia em que a compra do bilionário foi confirmada, ele demitiu os principais executivos da rede social, inclusive o presidente-executivo, Parag Agrawal, com quem já tinha batido boca na internet.
Desde então, vários ex-empregados processaram a companhia por causa das demissões em massa e das indenizações. Vários processos ainda estão em andamento em tribunais de Delaware e da Califórnia.
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