Motorista que atropelou e matou Marina Harkot é considerado foragido; polícia tenta prendê-lo

  • 07/11/2025
(Foto: Reprodução)
Empresário acusado de atropelar a ciclista Marina Harkot é condenado a 13 anos de prisão O motorista condenado por atropelar e matar a ciclista e socióloga Marina Harkot em 2020 em São Paulo não foi encontrado pela polícia em sua casa e passou a ser considerado foragido pelas autoridades. As forças de segurança procuram José Maria da Costa Júnior desde quinta-feira (6), quando a Justiça decretou sua prisão para que o empresário cumpra a condenação pela morte de Marina. Até a última atualização desta reportagem ele não havia sido encontrado e detido. Em janeiro de 2025 José Maria recebeu pena de 13 anos por homicídio doloso por dolo eventual (por ter assumido o risco de matar), embriaguez ao volante e omissão de socorro. Como já respondia em liberdade pelos crimes, continuou solto. Mas o Ministério Público (MP) recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Na quarta-feira (5) a 11ª Câmara Criminal determinou que José Maria tem de ser preso. No dia seguinte, a 5ª Vara do Júri expediu o mandado de prisão imediata contra o empresário. MP o considera fugitivo Motorista José Maria fugiu após atropelar e matar a ciclista Marina Harkot em São Paulo Reprodução/Arquivo pessoal Desde então ele passou a ser procurado pela polícia, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP). "As forças de segurança do Estado estão de prontidão para garantir o cumprimento da decisão judicial", informa trecho da nota da pasta. Para o MP, José Maria já pode ser considerado fugitivo porque não foi encontrado pela polícia onde informou morar, no interior do estado, e ainda nem se entregou em alguma delegacia. Ele tem 38 anos. As autoridades pedem para quem tiver informações sobre o paradeiro do motorista, que ligue para o telefone 181 do Disque-Denúncia. Não é preciso se identificar. Defesa sugere entregá-lo Imagens inéditas mostram interrogatório de acusado de matar Marina Harkot Procurado pelo g1 para comentar o assunto, José Miguel da Silva Júnior, advogado do empresário, afirmou que orientou seu cliente a se entregar, mas que isso deverá ocorrer só na próxima semana. "Ele [José Maria] aceitou [se entregar], mas só com minha presença", disse o advogado, que está em viagem fora do Brasil, com previsão de retorno para a segunda-feira (10). A defesa de José Maria informou ainda que irá pedir a revogação da prisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), com sede em Brasília. Os advogados do empresário também solicitarão a anulação do julgamento que o condenou pela morte de Marina. No entendimento deles, o caso é de homicídio culposo, sem intenção de matar. O advogado alega que os jurados votaram contra as provas dos autos. Segundo José Miguel, não há laudo que comprove que o motorista bebeu antes de dirigir e atropelar a ciclista. Como foi o crime Foto pericial mostra corpo de Marina Harkot coberto por manta e bicicleta dela destruída após atropelamento Reprodução O atropelamento de Marina ocorreu em 8 de novembro de 2020 na Avenida Paulo VI, em Pinheiros, Zona Oeste. A bicicleta vermelha da socióloga ficou destruída após ser atingida por trás pelo Hyundai Tucson prata dirigido pelo motorista. Ela tinha 28 anos. Durante o julgamento, em janeiro, os jurados entenderam que José Maria bebeu, dirigiu seu carro em alta velocidade, atingiu a vítima que pedalava de bicicleta e fugiu após o atropelamento _o que caracteriza o fato de ter assumido o risco de matar. José Maria negou ter bebido e guiado o carro em alta velocidade. Mas dois amigos dele, que estavam no carro, contaram que ele havia tomado uísque com energético momentos antes de atropelar Marina. Além disso, laudo da perícia da polícia analisou um vídeo que mostra que o carro passou a 93 km/h na via logo após o atropelamento. O limite para o trecho é de 50 km/h. Como o motorista se apresentou na delegacia dois dias depois do atropelamento, não foi possível submetê-lo a exame para saber se havia bebido quando atingiu Marina e sua bicicleta. O réu também falou em seu interrogatório que não viu a vítima quando a atingiu com o veículo porque o local estava escuro. Uma policial militar que socorreu Marina também testemunhou e disse que o lugar era iluminado e seria possível vê-la. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a ciclista morreu devido a politraumatismo (diversas fraturas pelo corpo). José Maria ainda alegou que, quando ocorreu a colisão, ouviu um barulho, mas não parou porque achou que se tratava de uma tentativa de assalto. Ele disse que só desconfiou que atropelou Marina depois que viu na TV, dias depois, a notícia de que a ciclista morreu na avenida por onde ele passou. Desde o crime, a carteira de motorista dele está suspensa temporariamente por decisão da Justiça. Parentes e amigos se concentram em frente ao fórum onde acontece júri do motorista que atropelou e matou Marina Harkot Kleber Tomaz/g1 No detalhe: José Maria aparece em bar na Zona Oeste de São Paulo momentos antes de atropelar e matar Marina Harkot Reprodução/Câmera de segurança LEIA MAIS: 'A falta dela é todo dia', diz mãe, que espera há 2 anos julgamento de motorista Marina Harkot: TJ-SP mantém decisão de levar motorista a júri popular por homicídio por dolo eventual

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/11/07/motorista-que-atropelou-e-matou-marina-harkot-e-considerado-foragido-policia-tenta-prende-lo.ghtml


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